Alvo. Na mira da fintech, que recentemente recebeu aporte da gigante chinesa Tencent, dona do WeChat, está um total de 2,5 milhões usuários ainda não aprovados para obter o seu cartão de crédito e que já possuem a NuConta. Cerca de 5 milhões de clientes detêm o "Roxinho", apelido dado ao plástico da empresa. Em seu perfil em uma rede social, a fintech já confirmou o lançamento. Em resposta a um cliente, em postagem no mês de outubro, informou que o novo cartão "além de suportar os pagamentos por aproximação, também oferece a possibilidade de termos o débito no futuro, por isso essa opção apareceu na maquininha". Mas a instituição disse que não tinha novidades quanto ao tema na ocasião.
Quase um banco. Com o aval do BC e o cartão de débito, o Nubank se aproxima ainda mais da estrutura de um banco de varejo. A autorização do regulador para atuar como uma instituição financeira. Assim, a fintech poderá fazer operações de crédito, como empréstimos pessoais. A autorização do BC se soma ao decreto presidencial de Michel Temer, em janeiro último, que permitiu ao Nubank ter empresas financeiras. Os passos eram necessários para que a fintech pudesse operar como um banco, não dependendo mais de parcerias com instituições financeiras para captar recursos e ofertar crédito aos seus clientes.
Made in China O Nubank, que já teve sete aportes desde que foi criado, em 2013, recebeu, em outubro, investimento de US$ 180 milhões da Tencent, em troca de uma fatia de 5%. Isso garantiu mais recursos para a expansão da empresa, que passou a ser avaliada em US$ 4 bilhões e se tornou a maior fintech da América Latina. Procurado, o Nubank informou que realizará um evento hoje para anunciar novidades importantes. A Mastercard não comentou.
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