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Fraudes e desperdícios consomem quase R$ 28 bi da saúde suplementar

Não bastasse a inflação médica que avança bem acima da oficial, as fraudes e desperdícios na saúde suplementar contribuem para não fechar a equação do setor. No ano passado, foram cerca de R$ 28 bilhões gastos de forma indevida seja por procedimentos desnecessários ou fraudulentos, conforme o estudo "Impacto das fraudes e dos desperdícios sobre gastos da Saúde Suplementar", do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) que será divulgado nesta quarta-feira (05).

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Por Coluna do Broadcast
Atualização:

Falta gestão Os R$ 28 bilhões representam mais de 19% do total de despesas assistenciais das operadoras médico-hospitalares no ano passado, que somaram R$ 145,4 bilhões ante R$ 108 bilhões em 2014. Ao atualizar as estimativas do setor de saúde suplementar, o IESS identificou que entre 12% e 18% das contas hospitalares contam itens indevidos e de 25% a 40% dos exames laboratoriais não são necessários.

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E muita O trabalho do Instituto mostra ainda que a representatividade dos gastos com fraudes e desperdícios se manteve estável em 18,7% entre 2014 e 2015, evoluindo para o patamar de 19% em 2016 e 2017. Vale lembrar que, nesse período, cerca de 3 milhões de indivíduos saíram do sistema de assistência médica privada em meio à crise no Brasil.

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