EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores do mundo dos negócios

Fusão de quatro empresas de TI cria a Codex, que agora busca sócio

 

PUBLICIDADE

Foto do author Altamiro Silva Junior
Por Altamiro Silva Junior (Broadcast)
Atualização:

Sustentabilidade é uma das iniciativas no radar dos herdeiros. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Quatro empresas de tecnologia, com diferentes histórias, mas atuação convergente - Codex Remote, Imagem Sistemas, Kaffa Mobile e Vega Monitoramento - resolveram se fundir e criar a Codex, companhia que nasce com planos de internacionalização, mira um faturamento anual de R$ 230 milhões em três anos e já participa na semana que vem na Escócia da conferência do Clima das Nações Unidas (ONU) para contar sua experiência no mapeamento territorial.

PUBLICIDADE

Mais do que participar agora de uma rodada de captação com fundos de tecnologia, a Codex quer um sócio estratégico. "Não queremos captação por captação", disse Marlos Batista, diretor executivo da nova empresa. Segundo ele, as conversas já começaram, com duas delas evoluindo "muito bem".

Ele conversou com a Coluna durante escala em Madri, onde pegaria um voo para Glasgow. Na Escócia, Batista vai falar em dois painéis da COP26, um sobre geotecnologias para mudanças climáticas e outra sobre ESG (sigla em inglês para compromissos sociais, ambientais e de governança). Para ele, mais duas letras na sigla seriam necessárias: P, de pessoas, que centralizam as decisões, e E, de economia.

O convite para a ONU veio por causa da experiência das empresas que formaram a Codex com governos e empresas, em áreas como o mercado de inteligência territorial, segmento que deve movimentar US$ 500 bilhões ano que vem no mundo, e atendimento às demandas regulatórias para o setor de energia e saneamento. Só em termos de mapeamento, a empresa acompanhou 48 milhões de hectares para o agronegócio. Em relação à área ambiental, a empresa mapeou 310 milhões de hectares, quase a metade do Brasil.

Para avançar no mercado internacional, a Codex abriu um escritório em Houston (EUA). No Brasil, são sete unidades, em locais como São Paulo, Brasília e Minas Gerais. Sobre planos para uma abertura de capital (IPO, na sigla em inglês), Batista afirma existir a ideia, mas no momento o mais importante é deixar a empresa com condições de entrar na Bolsa.

Publicidade

 

Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 21/10/21, às 09h53.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Contato: colunabroadcast@estadao.com

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.