Forasteiro. Em sua primeira conversa com a imprensa, o novo presidente do BB, Rubem Novaes, garantiu que o banco é hoje "extremamente exigente" em aceitar um vice-presidente de fora. É exatamente o caso de Barbosa. Boa parte do seu currículo foi construída no setor de meios de pagamentos, correlacionado ao mundo dos bancos, e também tem passagens em seguros e tecnologia.
Régua. Além de exigências acadêmicas e de governança corporativa, o Comitê de Elegibilidade do BB determina, dentre outros requisitos, que o profissional tenha no mínimo dez anos de experiência, no setor público ou privado, na área de atuação do banco ou diretamente conexa àquela para a qual foi indicado. As regras mencionam ainda conflito de interesse e outras exigências em termos de experiência e cargos. Só passam no Comitê de Elegibilidade do BB os nomes que preenchem todos os pré-requisitos. As regras atuais são muito mais duras que no passado. Teve candidato, inclusive, que deixou de ir adiante no cargo de vice-presidente após ter conhecimento dos critérios de elegibilidade.
Casa Civil. Até aqui, os indicados para a alta cúpula do BB na gestão de Novaes ainda dependem de aval da Casa Civil para depois passarem pelo Comitê de Elegibilidade e também o Conselho de Administração do banco. Os nomes seriam divulgados apenas após esse trâmite como afirmou Novaes em sua posse, mas foram adiantados após a Coluna do Broadcast ter antecipado a lista dos escolhidos. Procurado, o BB não se manifestou. A Stone confirmou que Fabio Barbosa atuou em cargos executivos da Stone Pagamentos e outras companhias do grupo e renunciou aos cargos no ano de 2018.
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