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Bastidores do mundo dos negócios

Gestora Brio, do ramo imobiliário, vai entrar em mercado de crédito podre

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Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:
Secovi-SP reúne principais empresas de construção civil do País. Foto: Werther Santana/Estadão

A gestora de recursos Brio Investimentos, especializada no setor imobiliário, está preparando um novo fundo. Desta vez, a casa fará sua estreia no segmento de crédito podre (dívidas vencidas e não pagas), que atendem pelo nome formal de non-performing loans (NPLs, na sigla em inglês). Para essa jornada, a Brio iniciou a captação de até R$ 100 milhões em um fundo de direitos creditórios (FIDC).

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A gestora, que trabalha com financiamento de construtoras e permuta de terrenos, não vai olhar apenas o seu setor de origem, mas todos os tipos de créditos podres, com preferência para modalidades de financiamentos que tenham ativos imobiliários ou rurais como garantia. O foco está na compra cirúrgica de pequenas carteiras, em operações de R$ 5 milhões a R$ 40 milhões, que são pouco visadas pelas grandes empresas do ramo.

Inadimplência tem contaminado operações de crédito

Diante dos problemas da economia brasileira - marcada por inflação, juros e desemprego elevados - a inadimplência contaminou muitas operações de crédito e abriu uma oportunidade de mercado. Apesar do nome aparentemente pejorativo, a comercialização de créditos podres é uma forma de desonerar bancos e empresas que carregam as dívidas vencidas em seus balanços e precisam manter provisões. Por parte da compradora, é possível ganhar dinheiro na recuperação da dívida principal, ainda que via oferta de descontos aos inadimplentes.

 

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Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 02/06/22, às 16h44

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