Endividadas
As operadoras de saúde têm tido dificuldade para equacionar a elevação de gastos e a redução de ganhos. No acumulado de 12 meses até junho, as despesas operacionais superaram as receitas em quase R$ 1 bilhão, mostra o estudo Prisma, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Como consequência, estão chamando capital via recursos próprios ou com mais endividamento.
Não querem
O cenário tem preocupado fundos de private equity que já possuem investimentos no setor de saúde. E aqueles que ainda não estão na área têm baixíssimo interesse nos ativos disponíveis, o que dificulta novos negócios.
Custo regulatório
Além da estrutura financeira dessas empresas estar de mal a pior, questões regulatórias do segmento afastam os investidores financeiros. A pressão principal vem da inflação médica. Mas influencia também o fato de hospitais e laboratórios alavancados repassarem o peso das contas para as operadoras.