Bastidores do mundo dos negócios

GPA traça plano para a venda de Grupo Éxito em até dois anos


Supermercado Pão de Açúcar, do GPA. Grupo pretende vender rede Éxito.  FOTO DANIEL TEIXEIRA/AE

Por Talita Nascimento, Cynthia Decloedt e Altamiro Silva Junior

 

O Grupo Éxito deve deixar de ser comandado pelo GPA. Um plano está sendo traçado para que a venda de rede de supermercados, com presença na Colômbia, Uruguai e Argentina, aconteça até 2024, quando termina o prazo para que a Rallye (holding do grupo francês Casino, que detém as duas marcas) pague credores com garantia, de acordo com seu plano de salvaguarda (espécie de recuperação judicial na França). Depois de operações que buscaram extrair o maior valor possível das empresas do grupo, como a separação de GPA e Assaí e a subsequente venda das lojas de hipermercados entre as duas empresas irmãs, a solução para melhorar os ganhos com o Grupo Éxito também deve buscar uma saída "fora da caixa".

Com baixa liquidez e visibilidade na Bolsa colombiana, o Éxito deve passar por um spin off (separação dos negócios) e, na sequência, uma relistagem. Na estratégia desenhada, a saída total ou parcial viria após a empresa ganhar "novo fôlego e peso" na bolsa daquele país.

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Volatilidade do mercado de ações atrapalha planos

O problema para a execução desse plano é a volatilidade dos mercados acionários atualmente. Por isso, a expectativa de que sua execução leve dois anos. Ao ser separada do GPA, a ideia, evidentemente, é que o Éxito passe a valer mais do que sob a organização.

O GPA já se desfez de pequena parte de suas ações no Éxito. Em junho, recebeu R$ 398 milhões pela venda de 3,4% de sua participação, em um programa de recompra de ações da Éxito. Após a recompra, o GPA passou a deter 96,52% do capital social do Éxito.

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Analistas da XP sinalizaram em relatório recente que, entre as opções, o re-IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) seria a melhor delas. Em relatório, disseram que pode haver apetite por um ativo "resiliente e mais maduro". Para eles, porém, a separação do GPA tem desafios operacionais, já que alguns acionistas têm limitações para deter ações listadas no exterior. Procurado, o GPA não comentou.

Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 09/08/2022, às 10:40.O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse. 

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O Grupo Éxito deve deixar de ser comandado pelo GPA. Um plano está sendo traçado para que a venda de rede de supermercados, com presença na Colômbia, Uruguai e Argentina, aconteça até 2024, quando termina o prazo para que a Rallye (holding do grupo francês Casino, que detém as duas marcas) pague credores com garantia, de acordo com seu plano de salvaguarda (espécie de recuperação judicial na França). Depois de operações que buscaram extrair o maior valor possível das empresas do grupo, como a separação de GPA e Assaí e a subsequente venda das lojas de hipermercados entre as duas empresas irmãs, a solução para melhorar os ganhos com o Grupo Éxito também deve buscar uma saída "fora da caixa".

Com baixa liquidez e visibilidade na Bolsa colombiana, o Éxito deve passar por um spin off (separação dos negócios) e, na sequência, uma relistagem. Na estratégia desenhada, a saída total ou parcial viria após a empresa ganhar "novo fôlego e peso" na bolsa daquele país.

Volatilidade do mercado de ações atrapalha planos

O problema para a execução desse plano é a volatilidade dos mercados acionários atualmente. Por isso, a expectativa de que sua execução leve dois anos. Ao ser separada do GPA, a ideia, evidentemente, é que o Éxito passe a valer mais do que sob a organização.

O GPA já se desfez de pequena parte de suas ações no Éxito. Em junho, recebeu R$ 398 milhões pela venda de 3,4% de sua participação, em um programa de recompra de ações da Éxito. Após a recompra, o GPA passou a deter 96,52% do capital social do Éxito.

Analistas da XP sinalizaram em relatório recente que, entre as opções, o re-IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) seria a melhor delas. Em relatório, disseram que pode haver apetite por um ativo "resiliente e mais maduro". Para eles, porém, a separação do GPA tem desafios operacionais, já que alguns acionistas têm limitações para deter ações listadas no exterior. Procurado, o GPA não comentou.

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O Grupo Éxito deve deixar de ser comandado pelo GPA. Um plano está sendo traçado para que a venda de rede de supermercados, com presença na Colômbia, Uruguai e Argentina, aconteça até 2024, quando termina o prazo para que a Rallye (holding do grupo francês Casino, que detém as duas marcas) pague credores com garantia, de acordo com seu plano de salvaguarda (espécie de recuperação judicial na França). Depois de operações que buscaram extrair o maior valor possível das empresas do grupo, como a separação de GPA e Assaí e a subsequente venda das lojas de hipermercados entre as duas empresas irmãs, a solução para melhorar os ganhos com o Grupo Éxito também deve buscar uma saída "fora da caixa".

Com baixa liquidez e visibilidade na Bolsa colombiana, o Éxito deve passar por um spin off (separação dos negócios) e, na sequência, uma relistagem. Na estratégia desenhada, a saída total ou parcial viria após a empresa ganhar "novo fôlego e peso" na bolsa daquele país.

Volatilidade do mercado de ações atrapalha planos

O problema para a execução desse plano é a volatilidade dos mercados acionários atualmente. Por isso, a expectativa de que sua execução leve dois anos. Ao ser separada do GPA, a ideia, evidentemente, é que o Éxito passe a valer mais do que sob a organização.

O GPA já se desfez de pequena parte de suas ações no Éxito. Em junho, recebeu R$ 398 milhões pela venda de 3,4% de sua participação, em um programa de recompra de ações da Éxito. Após a recompra, o GPA passou a deter 96,52% do capital social do Éxito.

Analistas da XP sinalizaram em relatório recente que, entre as opções, o re-IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) seria a melhor delas. Em relatório, disseram que pode haver apetite por um ativo "resiliente e mais maduro". Para eles, porém, a separação do GPA tem desafios operacionais, já que alguns acionistas têm limitações para deter ações listadas no exterior. Procurado, o GPA não comentou.

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Volatilidade do mercado de ações atrapalha planos

O problema para a execução desse plano é a volatilidade dos mercados acionários atualmente. Por isso, a expectativa de que sua execução leve dois anos. Ao ser separada do GPA, a ideia, evidentemente, é que o Éxito passe a valer mais do que sob a organização.

O GPA já se desfez de pequena parte de suas ações no Éxito. Em junho, recebeu R$ 398 milhões pela venda de 3,4% de sua participação, em um programa de recompra de ações da Éxito. Após a recompra, o GPA passou a deter 96,52% do capital social do Éxito.

Analistas da XP sinalizaram em relatório recente que, entre as opções, o re-IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) seria a melhor delas. Em relatório, disseram que pode haver apetite por um ativo "resiliente e mais maduro". Para eles, porém, a separação do GPA tem desafios operacionais, já que alguns acionistas têm limitações para deter ações listadas no exterior. Procurado, o GPA não comentou.

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