Bastidores do mundo dos negócios

Heineken se acerta com Coca-Cola e disputa com Ambev deve se acirrar


Por Talita Nascimento
REUTERS/Sukree Sukplang/Files (THAILAND - Tags: BUSINESS FOOD) Foto: Estadão

O acordo entre o Grupo Heineken e o sistema de distribuição da Coca-Cola no Brasil divulgado na quarta-feira, 24, põe fim a um impasse que se estende desde a compra da Brasil Kirin pela cervejaria holandesa, em 2017. A solução prevê mudanças suaves nas condições atuais e ajuda a afastar a hipótese de que a Heineken teria problemas para dar conta de toda a sua distribuição ao fim do prazo contratual, o que poderia beneficiar a Ambev. A expectativa entre os analistas é de um ambiente de maior competição no setor com o novo acerto.

Como a Brasil Kirin já tinha um sistema de distribuição no Brasil quando foi adquirida, houve desentendimento sobre um acordo antigo entre a Heineken e o Sistema Coca-Cola. A disputa foi parar numa câmara arbitral e a produtora de cervejas foi obrigada a permanecer com as distribuidoras parceiras até 2022.

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Heineken e Amstel passarão a ser distribuídas pela própria cervejaria holandesa

A expectativa para o desfecho da história era tanta que, nesta semana, um relatório publicado pelo Bradesco BBI avaliava em R$ 1,9 bilhão uma possível transação em que as engarrafadoras da Coca-Cola, com a Femsa e a Andina, comprassem as marcas Kaiser e Bavaria e, assim, resolvessem o impasse. Pelo acordo divulgado, um novo contrato passará a valer a partir da metade de 2021 e prevê a transição das marcas Heineken e Amstel para a rede de distribuição da própria cervejaria holandesa.

O Sistema Coca-Cola, por sua vez, continuará a oferecer Kaiser, Bavaria e Sol. Este portfólio ainda será complementado com a marca premium Eisenbahn e outros rótulos internacionais, segundo o comunicado. De acordo com a Heineken, a negociação "foi construída a partir de uma base histórica sólida e realinha os interesses de todas as partes para o futuro".

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Sistema Coca-Cola pode distribuir outras marcas da Heineken

O Sistema Coca-Cola Brasil ainda poderá vender e distribuir outras cervejas e bebidas alcoólicas, respeitando uma proporção, não divulgada, do portfólio do Grupo Heineken. Da mesma forma, o grupo cervejeiro poderá explorar outras oportunidades no segmento não alcoólico. O acordo deve valer até 31 de dezembro de 2026, com possibilidade de renovação automática pelo período subsequente de cinco anos.

O contrato está sujeito às aprovações regulatórias e, como parte da negociação, as empresas concordaram em encerrar todos os litígios entre elas relativos a acordos de distribuição anteriores.

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Para analistas, acordo significa mais competição

Para o presidente da CervBrasil, Paulo Petroni, as empresas chegaram a uma solução boa para todos os lados. "O acordo resolve o problema sem limitação para as partes e com características de ampliação e no médio e longo prazo dá possibilidade para cada um desenvolver seu portfólio", afirma. Daqui para frente, porém, o mercado fica mais concorrido: "Para o mercado de bebidas frias como um todo, isso vai acirrar, sim, a competição", diz.

Na visão dos analistas, as vantagens competitivas da Ambev diminuiriam com o acerto. A cervejaria brasileira tem uma rede de distribuição considerada mais sólida e eficiente. No ano passado, colheu benefícios de inúmeras dificuldades da concorrente e encheu as prateleiras dos supermercados. Até garrafas verdinhas faltaram para a Heineken, enquanto a Ambev conseguiu segurar melhor a falta de insumos com sua própria produção.

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Não há dúvidas de que a concorrência deve aumentar com o Grupo Heineken mais bem resolvido em sua cadeia de distribuição. Relatórios do Bradesco BBI, Citi e Credit Suisse citavam o acordo como peso negativo para o papel da Ambev na Bolsa. As ações caíram mais de 3% na quinta-feira, depois de uma apresentação de resultados do quarto trimestre de 2020 considerada fraca pelo BTG Pactual e o Citi. O que nenhuma casa discorda é que em 2020, a cervejaria brasileira, de fato, cresceu seus volumes vendidos.

Sobre o aumento da concorrência, a Ambev acha que ainda é cedo para tecer comentários. "Sob a nossa ótica, o mercado brasileiro sempre foi competitivo. Isso foi anunciado ontem e ainda é cedo para dizer os impactos. Preferimos olhar para o que a gente controla. Nossa rede de distribuição tem operado muito bem. É uma máquina bem azeitada criada ao longo de décadas", afirmou ao Estadão/Broadcast Lucas Lira, diretor financeiro da empresa.

 

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Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 25/02/2021, às 18:56:32 .

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse http://www.broadcast.com.br/produtos/broadcastplus/

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Contato: colunabroadcast@estadao.com

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REUTERS/Sukree Sukplang/Files (THAILAND - Tags: BUSINESS FOOD) Foto: Estadão

O acordo entre o Grupo Heineken e o sistema de distribuição da Coca-Cola no Brasil divulgado na quarta-feira, 24, põe fim a um impasse que se estende desde a compra da Brasil Kirin pela cervejaria holandesa, em 2017. A solução prevê mudanças suaves nas condições atuais e ajuda a afastar a hipótese de que a Heineken teria problemas para dar conta de toda a sua distribuição ao fim do prazo contratual, o que poderia beneficiar a Ambev. A expectativa entre os analistas é de um ambiente de maior competição no setor com o novo acerto.

Como a Brasil Kirin já tinha um sistema de distribuição no Brasil quando foi adquirida, houve desentendimento sobre um acordo antigo entre a Heineken e o Sistema Coca-Cola. A disputa foi parar numa câmara arbitral e a produtora de cervejas foi obrigada a permanecer com as distribuidoras parceiras até 2022.

Heineken e Amstel passarão a ser distribuídas pela própria cervejaria holandesa

A expectativa para o desfecho da história era tanta que, nesta semana, um relatório publicado pelo Bradesco BBI avaliava em R$ 1,9 bilhão uma possível transação em que as engarrafadoras da Coca-Cola, com a Femsa e a Andina, comprassem as marcas Kaiser e Bavaria e, assim, resolvessem o impasse. Pelo acordo divulgado, um novo contrato passará a valer a partir da metade de 2021 e prevê a transição das marcas Heineken e Amstel para a rede de distribuição da própria cervejaria holandesa.

O Sistema Coca-Cola, por sua vez, continuará a oferecer Kaiser, Bavaria e Sol. Este portfólio ainda será complementado com a marca premium Eisenbahn e outros rótulos internacionais, segundo o comunicado. De acordo com a Heineken, a negociação "foi construída a partir de uma base histórica sólida e realinha os interesses de todas as partes para o futuro".

Sistema Coca-Cola pode distribuir outras marcas da Heineken

O Sistema Coca-Cola Brasil ainda poderá vender e distribuir outras cervejas e bebidas alcoólicas, respeitando uma proporção, não divulgada, do portfólio do Grupo Heineken. Da mesma forma, o grupo cervejeiro poderá explorar outras oportunidades no segmento não alcoólico. O acordo deve valer até 31 de dezembro de 2026, com possibilidade de renovação automática pelo período subsequente de cinco anos.

O contrato está sujeito às aprovações regulatórias e, como parte da negociação, as empresas concordaram em encerrar todos os litígios entre elas relativos a acordos de distribuição anteriores.

Para analistas, acordo significa mais competição

Para o presidente da CervBrasil, Paulo Petroni, as empresas chegaram a uma solução boa para todos os lados. "O acordo resolve o problema sem limitação para as partes e com características de ampliação e no médio e longo prazo dá possibilidade para cada um desenvolver seu portfólio", afirma. Daqui para frente, porém, o mercado fica mais concorrido: "Para o mercado de bebidas frias como um todo, isso vai acirrar, sim, a competição", diz.

Na visão dos analistas, as vantagens competitivas da Ambev diminuiriam com o acerto. A cervejaria brasileira tem uma rede de distribuição considerada mais sólida e eficiente. No ano passado, colheu benefícios de inúmeras dificuldades da concorrente e encheu as prateleiras dos supermercados. Até garrafas verdinhas faltaram para a Heineken, enquanto a Ambev conseguiu segurar melhor a falta de insumos com sua própria produção.

Não há dúvidas de que a concorrência deve aumentar com o Grupo Heineken mais bem resolvido em sua cadeia de distribuição. Relatórios do Bradesco BBI, Citi e Credit Suisse citavam o acordo como peso negativo para o papel da Ambev na Bolsa. As ações caíram mais de 3% na quinta-feira, depois de uma apresentação de resultados do quarto trimestre de 2020 considerada fraca pelo BTG Pactual e o Citi. O que nenhuma casa discorda é que em 2020, a cervejaria brasileira, de fato, cresceu seus volumes vendidos.

Sobre o aumento da concorrência, a Ambev acha que ainda é cedo para tecer comentários. "Sob a nossa ótica, o mercado brasileiro sempre foi competitivo. Isso foi anunciado ontem e ainda é cedo para dizer os impactos. Preferimos olhar para o que a gente controla. Nossa rede de distribuição tem operado muito bem. É uma máquina bem azeitada criada ao longo de décadas", afirmou ao Estadão/Broadcast Lucas Lira, diretor financeiro da empresa.

 

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O acordo entre o Grupo Heineken e o sistema de distribuição da Coca-Cola no Brasil divulgado na quarta-feira, 24, põe fim a um impasse que se estende desde a compra da Brasil Kirin pela cervejaria holandesa, em 2017. A solução prevê mudanças suaves nas condições atuais e ajuda a afastar a hipótese de que a Heineken teria problemas para dar conta de toda a sua distribuição ao fim do prazo contratual, o que poderia beneficiar a Ambev. A expectativa entre os analistas é de um ambiente de maior competição no setor com o novo acerto.

Como a Brasil Kirin já tinha um sistema de distribuição no Brasil quando foi adquirida, houve desentendimento sobre um acordo antigo entre a Heineken e o Sistema Coca-Cola. A disputa foi parar numa câmara arbitral e a produtora de cervejas foi obrigada a permanecer com as distribuidoras parceiras até 2022.

Heineken e Amstel passarão a ser distribuídas pela própria cervejaria holandesa

A expectativa para o desfecho da história era tanta que, nesta semana, um relatório publicado pelo Bradesco BBI avaliava em R$ 1,9 bilhão uma possível transação em que as engarrafadoras da Coca-Cola, com a Femsa e a Andina, comprassem as marcas Kaiser e Bavaria e, assim, resolvessem o impasse. Pelo acordo divulgado, um novo contrato passará a valer a partir da metade de 2021 e prevê a transição das marcas Heineken e Amstel para a rede de distribuição da própria cervejaria holandesa.

O Sistema Coca-Cola, por sua vez, continuará a oferecer Kaiser, Bavaria e Sol. Este portfólio ainda será complementado com a marca premium Eisenbahn e outros rótulos internacionais, segundo o comunicado. De acordo com a Heineken, a negociação "foi construída a partir de uma base histórica sólida e realinha os interesses de todas as partes para o futuro".

Sistema Coca-Cola pode distribuir outras marcas da Heineken

O Sistema Coca-Cola Brasil ainda poderá vender e distribuir outras cervejas e bebidas alcoólicas, respeitando uma proporção, não divulgada, do portfólio do Grupo Heineken. Da mesma forma, o grupo cervejeiro poderá explorar outras oportunidades no segmento não alcoólico. O acordo deve valer até 31 de dezembro de 2026, com possibilidade de renovação automática pelo período subsequente de cinco anos.

O contrato está sujeito às aprovações regulatórias e, como parte da negociação, as empresas concordaram em encerrar todos os litígios entre elas relativos a acordos de distribuição anteriores.

Para analistas, acordo significa mais competição

Para o presidente da CervBrasil, Paulo Petroni, as empresas chegaram a uma solução boa para todos os lados. "O acordo resolve o problema sem limitação para as partes e com características de ampliação e no médio e longo prazo dá possibilidade para cada um desenvolver seu portfólio", afirma. Daqui para frente, porém, o mercado fica mais concorrido: "Para o mercado de bebidas frias como um todo, isso vai acirrar, sim, a competição", diz.

Na visão dos analistas, as vantagens competitivas da Ambev diminuiriam com o acerto. A cervejaria brasileira tem uma rede de distribuição considerada mais sólida e eficiente. No ano passado, colheu benefícios de inúmeras dificuldades da concorrente e encheu as prateleiras dos supermercados. Até garrafas verdinhas faltaram para a Heineken, enquanto a Ambev conseguiu segurar melhor a falta de insumos com sua própria produção.

Não há dúvidas de que a concorrência deve aumentar com o Grupo Heineken mais bem resolvido em sua cadeia de distribuição. Relatórios do Bradesco BBI, Citi e Credit Suisse citavam o acordo como peso negativo para o papel da Ambev na Bolsa. As ações caíram mais de 3% na quinta-feira, depois de uma apresentação de resultados do quarto trimestre de 2020 considerada fraca pelo BTG Pactual e o Citi. O que nenhuma casa discorda é que em 2020, a cervejaria brasileira, de fato, cresceu seus volumes vendidos.

Sobre o aumento da concorrência, a Ambev acha que ainda é cedo para tecer comentários. "Sob a nossa ótica, o mercado brasileiro sempre foi competitivo. Isso foi anunciado ontem e ainda é cedo para dizer os impactos. Preferimos olhar para o que a gente controla. Nossa rede de distribuição tem operado muito bem. É uma máquina bem azeitada criada ao longo de décadas", afirmou ao Estadão/Broadcast Lucas Lira, diretor financeiro da empresa.

 

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Como a Brasil Kirin já tinha um sistema de distribuição no Brasil quando foi adquirida, houve desentendimento sobre um acordo antigo entre a Heineken e o Sistema Coca-Cola. A disputa foi parar numa câmara arbitral e a produtora de cervejas foi obrigada a permanecer com as distribuidoras parceiras até 2022.

Heineken e Amstel passarão a ser distribuídas pela própria cervejaria holandesa

A expectativa para o desfecho da história era tanta que, nesta semana, um relatório publicado pelo Bradesco BBI avaliava em R$ 1,9 bilhão uma possível transação em que as engarrafadoras da Coca-Cola, com a Femsa e a Andina, comprassem as marcas Kaiser e Bavaria e, assim, resolvessem o impasse. Pelo acordo divulgado, um novo contrato passará a valer a partir da metade de 2021 e prevê a transição das marcas Heineken e Amstel para a rede de distribuição da própria cervejaria holandesa.

O Sistema Coca-Cola, por sua vez, continuará a oferecer Kaiser, Bavaria e Sol. Este portfólio ainda será complementado com a marca premium Eisenbahn e outros rótulos internacionais, segundo o comunicado. De acordo com a Heineken, a negociação "foi construída a partir de uma base histórica sólida e realinha os interesses de todas as partes para o futuro".

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Para analistas, acordo significa mais competição

Para o presidente da CervBrasil, Paulo Petroni, as empresas chegaram a uma solução boa para todos os lados. "O acordo resolve o problema sem limitação para as partes e com características de ampliação e no médio e longo prazo dá possibilidade para cada um desenvolver seu portfólio", afirma. Daqui para frente, porém, o mercado fica mais concorrido: "Para o mercado de bebidas frias como um todo, isso vai acirrar, sim, a competição", diz.

Na visão dos analistas, as vantagens competitivas da Ambev diminuiriam com o acerto. A cervejaria brasileira tem uma rede de distribuição considerada mais sólida e eficiente. No ano passado, colheu benefícios de inúmeras dificuldades da concorrente e encheu as prateleiras dos supermercados. Até garrafas verdinhas faltaram para a Heineken, enquanto a Ambev conseguiu segurar melhor a falta de insumos com sua própria produção.

Não há dúvidas de que a concorrência deve aumentar com o Grupo Heineken mais bem resolvido em sua cadeia de distribuição. Relatórios do Bradesco BBI, Citi e Credit Suisse citavam o acordo como peso negativo para o papel da Ambev na Bolsa. As ações caíram mais de 3% na quinta-feira, depois de uma apresentação de resultados do quarto trimestre de 2020 considerada fraca pelo BTG Pactual e o Citi. O que nenhuma casa discorda é que em 2020, a cervejaria brasileira, de fato, cresceu seus volumes vendidos.

Sobre o aumento da concorrência, a Ambev acha que ainda é cedo para tecer comentários. "Sob a nossa ótica, o mercado brasileiro sempre foi competitivo. Isso foi anunciado ontem e ainda é cedo para dizer os impactos. Preferimos olhar para o que a gente controla. Nossa rede de distribuição tem operado muito bem. É uma máquina bem azeitada criada ao longo de décadas", afirmou ao Estadão/Broadcast Lucas Lira, diretor financeiro da empresa.

 

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