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Bastidores do mundo dos negócios

Highline e provedores de internet negociam consórcio para leilão do 5G

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Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:
Antena da TIM , no interior de São Paulo . Foto: Divulgação/Highline

A Highline do Brasil - empresa da norte-americana Digital Colony que investe em redes e torres de telecomunicações - abriu diálogo com um grupo de provedores regionais de internet para formar um consórcio e disputar o leilão de 5G. O País tem milhares de provedores de pequeno porte, sem recursos para arcar com o pagamento das outorgas e os compromissos de investimentos inerentes ao leilão. A tentativa de articulação ganhou até um nome: Iniciativa 5G Brasil.

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Formado há dois meses, o grupo já reúne cerca de 250 provedores locais. Cada um entrou com R$ 10 mil. A vaquinha de R$ 2,5 milhões servirá para financiar estudos jurídicos, técnicos e de modelagem do futuro consórcio. Em breve, o grupo prevê chegar a 300 participantes, mas o dinheiro não dá nem para o cheiro do leilão, que movimentará bilhões. Daí a necessidade de parceiros.

Grupo de provedores conversa com mais gestores

A Highline não é a única a fazer parte da conversa. Outros fundos e gestores de private equity também têm sido procurados e os encontros estão apenas no começo. No caso da Highline, o interesse estaria em assumir a construção da redes neutras de fibra ótica (algo que demanda caminhões de dinheiro) e, mais tarde, "alugar" essa infraestrutura. Por sua vez, caberia aos provedores locais explorar serviços de banda larga fixa de ultravelocidade e internet móvel 5G.

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A Highline arrematou as torres da Oi em leilão, por R$ 1 bilhão, e chegou a disputar com o BTG a entrada na Infraco, a empresa de fibra ótica da Oi. Nesse episódio, a tele deu preferência ao lance de R$ 12,9 bilhões do BTG. Procurada, a Highline não comenta o caso. A Iniciativa 5G Brasil confirma conversa com agentes do mercado de capitais, mas não cita nomes.

Atualização:

Após a publicação da reportagem, nesta quinta-feira, 25, o movimento Iniciativa 5G Brasil enviou uma nota informando que o potencial consórcio será formado unicamente por provedores.

"As conversas que mantemos com o mercado em nome da Iniciativa, na maioria delas são públicas e podem ser acompanhadas em nossas redes sociais e aplicativos de mensagens, e jamais tivemos qualquer conversa dessa natureza 'negociação', informou, em nota.

A associação não negou, porém, as conversas com agentes do mercado de capitais, nem com a própria Highline - conforme apurou a Coluna.

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Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 25/06/2021, às 16h23

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