Márcia de Chiara
23 de dezembro de 2020 | 05h00
Envase do creme para as maos chamado ‘luva de silicone’ na fabrica da Hinodê, marca de cosméticos em Jandira, na região metropolitana de São Paulo. FOTO AMANDA PEROBELLI/ESTADAO
A pandemia acelerou a transformação digital também das empresas de vendas diretas que tinham na tradicional de revista de papel e, depois, no site a vitrine de produtos. Há um mês, a Hinode, há 30 anos atua no mercado de venda direta de itens de higiene pessoal e cosméticos, lançou um catálogo virtual interativo. Teve 12 milhões de consultas e R$ 5 milhões em vendas, superando as expectativas.
Em alguns cliques, o cliente escolhe os produtos e envia automaticamente a lista de compras para o celular do consultor de vendas, via WhatsApp. Quase 70% dos acessos foram feitos por meio de dispositivos móveis e o valor médio de cada compra por cliente foi de R$ 214.
O objetivo da nova ferramenta, segundo Liana Moreira, diretora de marketing da Hinode é criar uma alternativa de trabalho remoto para os 651 mil consultores da empresa em tempos de pandemia. O grupo brasileiro, que também atua na Bolívia, Colômbia, Equador, México e Peru, deve fechar este ano com faturamento de R$ 1,9 bilhão. O Brasil responde por 70% das vendas.
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