A inflação de custos médicos no Brasil deve acelerar para 11% em 2022 e motivar reajustes em proporção semelhante pelos planos de saúde, de acordo com levantamento da consultoria Willis Towers Watson (WTW). A perspectiva de alta reflete a procura crescente por produtos e serviços na área da saúde. O ano começou com um salto nos casos de covid e gripe. Sem falar nos pacientes de tratamentos eletivos (ortopedia, ginecologia, aparelho digestivo etc) que estão retomando os cuidados após adiarem as consultas seguidas vezes ao longo da pandemia.
No ano passado, a inflação no setor cresceu 2,1% no Brasil, ficando bem abaixo da inflação oficial do País (medida pelo IPCA), que bateu em 10,06%. Segundo a WTW, isso aconteceu porque houve uma queda importante na frequência de uso dos planos de saúde. A inflação no setor calcula a variação nos custos médicos, que englobam produtos e serviços como remédios, próteses, diárias de internações, honorários, bem como a demanda por esses componentes.
Os custos no setor podem ser amenizados pela telemedicina, que vem ganhando popularidade. O serviço dá mais eficiência ao atendimento e ajuda a diluir custos médicos. Na outra ponta, entretanto, os planos de saúde têm notado maior demanda por atendimento de problemas musculares e esqueléticos, associados à postura errada de pessoas no home office com mesas e cadeiras impróprias.
Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 12/01/22, às 18h37.
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