A insurtech Avita conseguiu produzir na pandemia o mesmo número de contratos que fechou durante o seu primeiro ano de operação. Foram cinco mil novas apólices de seguro garantia judicial. Equiparável à fiança bancária, a proteção teve um salto de demanda com a busca das empresas por liquidez na crise. Isso porque companhias recorreram ao seguro garantia judicial em uma tentativa de destravar recursos de depósitos judiciais.
Corrida por liquidez aumentou demanda por depósitos judiciais
Fundada pelo ex-Aon Adriano Almeida, a Avita tem emitido ao redor de 250 apólices por dia. Além da crise, que desencadeou uma corrida por liquidez por parte das empresas, a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que autorizou a substituição de depósito judicial pelo seguro garantia judicial na esfera trabalhista de forma ampla em março, também ajudou.
A novata também conseguiu botar o pé em contratos maiores. Emitiu apólices com 20 grandes empresas que, juntas, têm mais de R$ 5 bilhões em depósitos judiciais que podem ser objeto de substituição por seguro garantia.
Contato: colunabroadcast@estadao.com
Siga a @colunadobroad no Twitter