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Bastidores do mundo dos negócios

Itaim Bibi, na capital paulista, terá novo complexo imobiliário de R$ 1,2 bilhão

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Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:
Ilustração do futuro JK Square, complexo com escritórios, hotel, apartamentos e lojas  Foto:   SDI

O bairro do Itaim Bibi vai ganhar mais um empreendimento imobiliário com a promessa de se tornar um ponto de referência para o mundo de negócios na cidade de São Paulo. A incorporadora SDI e a gestora Tellus estão lançando o JK Square, complexo multiuso com escritórios, residências, lojas e hotel na Rua Tenente Negrão, 100, perto da Avenida JK. A arquitetura é do escritório KPF, coautor do projeto do Hudson Yards, de Nova York.

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A obra vai exigir investimento de cerca de R$ 300 milhões e será financiada pelo Itaú. O terreno custou outros R$ 150 milhões. Ali funcionou um depósito da fabricante de zíperes YKK. A expectativa de SDI e da Tellus é que os aportes valham a pena. O valor geral de vendas (VGV) estimado para o projeto totaliza R$ 1,2 bilhão. A obra deve ser entregue em 2024.

Bairro tem demanda maior que outras regiões da capital

O grosso do VGV (R$ 1,1 bilhão) é atribuído ao prédio de escritórios, com área bruta locável (ABL) de 35 mil metros quadrados. Haverá jardim com área aberta e esculturas, como virou moda no bairro. Esse é um dos poucos edifícios corporativos em desenvolvimento em São Paulo, uma vez que esse mercado vem sofrendo com o excesso de espaços vagos deixados pela pandemia.

A aposta no projeto corporativo foi mantida porque o Itaim tem demanda por escritórios muito maior do que a de outras regiões e, consequentemente, uma vacância inferior a 10% (contra mais de 20% na média da cidade). SDI e Tellus pretendem alugar o prédio primeiro e só depois vendê-lo (a menos que haja uma proposta interessante antes disso).

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No segundo prédio do JK Square, a metade debaixo da torre será ocupada por hotel da bandeira Westin Hotels & Resorts rede norte-americana de luxo, pertencente à Marriott International. Será a primeira operação do grupo no Brasil.

A metade de cima do prédio terá apartamentos residenciais com um VGV estimado em R$ 86 milhões. As plantas vão de 34 m2 a 103 m2, com preço médio de R$ 32 mil/m2. Ou seja: um estúdio não sairá por menos que R$ 1 milhão.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 09/05/22, às 09h00

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