Coluna do Broadcast
10 de julho de 2019 | 12h40
O Itaú Unibanco e o Bradesco formalizaram a intenção de não se desfazerem de suas fatias no ressegurador IRB Brasil Re na oferta que dará saída à União e ao Banco do Brasil. A decisão dos sócios já era esperada, conforme antecipou ontem a Coluna do Broadcast, mas foi reforçada em carta individual dos sócios à BB Seguridade, controlada pelo Banco do Brasil, enviada ontem. Um comunicado ao mercado sobre a decisão de Itaú e Bradesco deve ser divulgado na noite de hoje.
Lockup. Na mesa, os sócios do IRB negociam um período de lockup, que proíbe acionistas e administradores a venderem ações, após a oferta da União e do Banco do Brasil. O potencial é de cerca de R$ 8 bilhões e a operação é esperada ainda para julho se o processo não atrasar. O prazo do lockup pode ser de 180 dias, período tradicional e o mais provável, a 2 anos.
Como fica. O IRB é controlado pela União (11,7%) juntamente com Itaú Unibanco (11,1%), Bradesco (15,2%) e BB, com 15,2%, além do Fundo Barcelona, administrado pela Caixa Econômica Federal e com 3,0%. Com a saída de BB e União do bloco de controle e as recentes mudanças regulatórias, que permitiram ao ressegurador se tornar uma empresa de capital pulverizado, a governança do IRB será ajustada e o acordo de acionistas dissolvido. Procurados, Bradesco, Itaú e IRB não comentaram.
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