A 1ª Vara Federal de Dourados (MS) extinguiu, no fim da semana passada, uma ação em que o Ministério Público Federal (MPF) tentava condenar, por supostos atos de improbidade, funcionários e diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entre eles, estava o ex-presidente do banco de fomento, Luciano Coutinho.
Os atos teriam sido praticados na concessão de empréstimos à Usina São Fernando e, entre os réus, figurava também José Carlos Bumlai, que foi avalista nas operações financeiras. O pecuarista ganhou "fama" por ser próximo ao ex-presidente Lula.
MPF questionava dois empréstimos feitos pela usina
O MPF questionava, na ação impetrada em 2016, dois empréstimos contraídos em 2008 e 2009 pela usina. A acusação dizia que diretores e funcionários do BNDES teriam concedido financiamentos sem cumprir procedimentos e garantias. Em relação aos membros da família Bumlai, a alegação era que teriam recebido benefícios na operação. O valor da ação, de 2016, alcançava cerca de R$ 665 milhões.
O juiz Rubens Petrucci Junior sentenciou que os atos indicados na ação já estariam prescritos e que não houve provas para comprovar a acusação. A família Bumlai foi representada por Guilherme Setoguti, do escritório Monteiro de Castro, Setoguti Advogados que, procurado, não quis dar entrevista.
Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 09/05/22, às 13h56
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