Multas. A decisão determina ainda que a Usiminas se abstenha de fornecer a Miranda, ou para qualquer entidade sob seu controle, "qualquer benefício", de conteúdo econômico ou financeiro, sob uma pena de multa de R$ 1 milhão. A mesma multa será aplicada caso a Usiminas pratique "qualquer conduta que configure apoio" para "qualquer eleição para qualquer cargo político e/ou relativo às relações coletivas de trabalho".
Fica longe. Em relação a Miranda, a decisão é para que ele se abstenha imediatamente de exercer qualquer função ligada, direta ou indiretamente, ao cargo como representante dos trabalhadores no Conselho da Usiminas, sob pena de multa de R$ 500 mil. Também réu da ação, o suplente de Miranda, Edilio Ramos Veloso, pode ser multado em R$ 500 mil caso exerça qualquer cargo no conselho da Usiminas. Além disso, a decisão estabelece que, tanto Miranda quanto Veloso, não devem solicitar ou aceitar qualquer tipo de apoio da Usiminas, para campanha sindical ou eleitoral, também sob a pena de multa de R$ 500 mil.
Investigação O movimento ocorre após o MPT ter instaurado um inquérito civil com o objetivo de apurar denúncias sobre a eleição realizada pela Usiminas, na qual Miranda foi apontado como representante dos trabalhadores ao colegiado.
Com a palavra. Procurada, a Usiminas informou que não foi citada e, portanto, não teve acesso ao teor da decisão. Reiterou ainda "a total lisura do processo de eleição para o representante dos empregados no Conselho de Administração, que seguiu rigorosamente o regulamento e foi integralmente conduzido por Comissão formada por representantes da empresa e dos Sindicatos". Luiz Carlos Miranda também afirmou que ainda não foi notificado. Reiterou que foi eleito com 74,2% dos votos válidos "em uma eleição democrática e transparente". Disse ainda que tomará "todas as medidas jurídicas cabíveis para esclarecer" os fatos e "resguardar seus direitos e dos trabalhadores".
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