Sem minoritários. O problema dessa operação é que engatilharia o instrumento chamado "tag along", no qual o comprador precisa estender a oferta aos acionistas minoritários. Com a pulverização desejada, a fatia de 25% detida pela família Klein se tornaria preponderante e ela seria responsável pela administração da companhia. A intenção é manter a empresa listada em bolsa. No ano passado, a família teria defendido que o GPA realizasse uma oferta de ações no mercado (follow on), o que foi rechaçado pelos controladores do Pão de Açúcar.
Caça. Os investidores estão sendo sondados. Há três semanas, o fundo soberano de Cingapura (GIC) chegou a ser abordado. O GIC tem sido um dos investidores nas transações imobiliárias de Michael Klein, que tem se desfeito de alguns imóveis. A empresa especializada em reestruturação de empresas Starboard é um dos fundos que já teria indicado interesse no negócio junto com os Klein. Procurados, Via Varejo e a família Klein não comentaram.
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