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Leilão da Cedae leva investidor a questionar Meirelles sobre problemas na Sabesp

Foto: Nilton Fukuda/Estadão

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Por Fernanda Guimarães
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Depois do leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), o secretário da Fazenda e ex-ministro Henrique Meirelles recebeu uma mensagem de um ex-investidor da Sabesp, companhia de saneamento de São Paulo. Isso porque, os bônus de outorga da Cedae para os blocos 1, 2 e 4, atingiram quase R$ 23 bilhões - montante que encosta no valor de mercado da Sabesp, considerada a joia da coroa do governo do Estado de São Paulo.

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Hoje, a empresa de saneamento vale aproximadamente R$ 28 bilhões na B3. "Não existe comparação entre os ativos. Esse é o reflexo da falta de confiança do investidor em relação à Sabesp e à política econômica liberal do Estado de SP", conforme um trecho da carta, enviada por Fabiano Custódio, sócio da gestora Miles Capital e, agora, ex-acionista da Sabesp.

Depois de comprar uma posição antes das eleições de 2018 e se posicionar como o maior acionista local da empresa de saneamento, ele zerou toda a posição no fim do ano passado. Em um pouco mais de um ano a Sabesp perdeu cerca de 40% de valor de mercado.

Estatal tem opção de integrar consórcio da Cedae

Na segunda-feira, quando a Sabesp informou ao mercado que tinha a opção de investir e integrar o bloco da Cedae, juntamente com a Iguá, as ações encerraram o pregão com um tombo de 6%. Isso porque, na leitura do mercado, a estatal não deve investir em outras operações, mas sim ser privatizada.

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Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 04/05, às 11h03.

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