Apesar de não exigir a participação de operadores especializados em saneamento no edital, o leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) deve contar com consórcios integrados também por sócios operacionais, estima o sócio da gestora Vinci Partners, José Guilherme Souza. Para ele, os desafios da área de concessão fazem com que o projeto tenha "muito valor" para operadores do Brasil e do mundo.
Polêmica. A abertura para entrada exclusiva de investidores financeiros ainda é uma novidade em concessões no Brasil e tema de debates. Há quem veja nessa brecha uma ameaça à qualidade dos serviços se a concessão ficar nas mãos de agentes puramente financeiros, sem um operador especializado e identificado. A Vinci Partners, porém, participou de um projeto que deu certo ao trazer de fora o "know-how" operacional, a Equatorial Energia.
Em estudo. O edital do leilão, publicado na terça-feira (29), prevê investimentos de R$ 30 bilhões e outorga mínima de R$ 10,6 bilhões. Segundo Souza, a Vinci já vinha estudando a concessão, mas sem conclusão ainda. "A única definição é que estamos gastando tempo e dinheiro para definir nossa estratégia."
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Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 31/12/2020 às 13:04
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