Coluna do Broadcast
16 de agosto de 2017 | 05h00
As discussões para retirar a isenção de Imposto de Renda sobre o rendimento dos investimentos preferidos das pessoas físicas foram para a gaveta, ao menos por enquanto, na avaliação de relevantes interlocutores do mercado de capitais. Inicialmente, o governo sinalizou devolver o imposto às Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Imobiliário (LCI), mas posteriormente o mercado entendeu que, pelo desejo de manter uma política de isonomia, o governo incluiria os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Imobiliário (CRI) e até mesmo as debêntures de infraestrutura na mudança.
Non sense. Ao promover a simetria, o governo deixaria as pessoas físicas órfãs de opções de investimento, praticamente sem aviso prévio. Uma tese defendida no mercado seria de uma transição, especialmente para instrumentos como as debêntures de infraestrutura, que não têm substituto. Ou ainda, a transferência do incentivo fiscal para o emissor, para garantir que a retirada da isenção ocorra de modo igual em todos os instrumentos.
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