Sem pressa
No entanto, a expectativa é de que a mudança não seja imediata, mas quando os fundos de pensão e seguradoras estiverem prontos para substituir as pessoas físicas como financiadores da infraestrutura e de outros setores relevantes para a economia. Atualmente, esse grupo de investidores encontram barreiras regulatórias, que precisam ser ajustadas, para terem participação mais ampla no financiamento do setor privado. Essa mudança é vista como necessária, inclusive, diante da menor capacidade de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Armados A crença é tal que alguns dos grandes bancos, que trabalham junto às companhias na estruturação de debêntures de infraestrutura, estão mantendo os papéis em suas próprias carteiras. A ideia é oferecer esses papéis ao mercado depois, quando não mais houver títulos incentivados, proporcionando vantagem para os futuros investidores e capturando um prêmio em cima disso. Nos primeiros nove meses deste ano, as emissões de debêntures incentivadas subiram para R$ 15,8 bilhões, contra R$ 5,3 bilhões no mesmo intervalo de 2017.
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