O motivo
O entendimento é de que a última carta enviada pela EIG, fundo americano que controla a Prumo com mais de 75% e que tenta fechar seu capital, não deixa dúvidas de que as duas partes compartilham interesses. Assim, querem que o Mubadala seja considerado parte vinculada ao controlador. Se a tese prevalecer, o árabe não poderia votar na assembleia, marcada para 24 de fevereiro. Em tal carta, a EIG questiona o laudo de avaliação realizado pela Brasil Plural, que trouxe um valor da ação mais elevado do que o ofertado pelo fundo controlador inicialmente.
De um lado e de outro
Sem o Mubadala, os minoritários da Prumo ganham força para pedirem um segundo laudo de avaliação da companhia. Isso porque, para que esse pedido seja acatado, é necessário que mais de 50% dos minoritários aprovem. Se o fundo árabe for considerado parte relacionada, sua participação fica de fora dessa conta. O outro minoritário relevante da Prumo é o Itaú Unibanco, com 4,75%.
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