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Bastidores do mundo dos negócios

Mitre e Lucio se unem para lançar meio bilhão em empreendimentos por ano

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Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:
Fintech  cobra taxas de 9,99% nos consórcios vendidos    Foto: Rafael Arbex / Estadão

As incorporadoras paulistanas Mitre e Lucio firmaram parceria para desenvolver empreendimentos residenciais de alto padrão na cidade de São Paulo. O negócio será dividido meio a meio e prevê o equivalente a R$ 500 milhões em lançamentos por ano, ganhando tração a partir de 2022.

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As parcerias são uma estratégia bastante utilizada no setor imobiliário, pois permitem às incorporadoras acelerar o crescimento, dividir os custos e diluir os riscos entre vários projetos - algo ainda mais pertinente diante da deterioração da economia brasileira.

A Lucio, por exemplo, mantém uma joint venture no segmento de médio padrão com a Riva, do grupo Direcional, e já trabalhou lado a lado com Cyrela, Rodobens e GTIS. Já a Mitre está mais habituada a voar solo.

O primeiro empreendimento da nova dupla será lançado no segundo semestre do ano que vem, no Brooklin, zona sul de São Paulo, com valor geral de vendas de R$ 180 milhões. Outros terrenos já estão sendo prospectados. O foco é atuar nos bairros consolidados, ofertando apartamentos com valor entre R$ 13 mil e R$ 25 mil por metro quadrado.

Sem medo dos juros

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Para os donos das incorporadoras, a alta dos juros e da inflação não assusta. Segundo Lúcio Junior, CEO da empresa homônima, os juros com que trabalham absorve esse fator, e o setor é "pujante" e vem mantendo um patamar saudável de vendas. Imóvel, lembra ele, é um investimento de defesa em época de inflação. O ano que vem, para Lúcio Junior, não será o melhor, mas será bom.

O CEO da Mitre, Fabrício Mitre, vai na mesma linha e cita como exemplo da solidez do setor a capacidade das empresas repassarem os aumentos de custos para os preços finais dos imóveis. Embora tenha havido alguma queda na velocidade de vendas, as incorporadoras têm mantido o lucro. Na opinião dele, os juros maiores não mudam tanto a dinâmica do mercado. Em que se pese a perda do poder de compra, os indicadores de demanda ainda são considerados por ele saudáveis.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 16/11/21, às 16h06.

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