André Italo Rocha
15 de dezembro de 2020 | 05h10
Com as revisões de ratings de instituições financeiras anunciadas na sexta-feira pela Moody’s, o Santander Brasil se tornou o único, entre os maiores bancos privados do País, a ter classificação em moeda estrangeira acima da nota soberana do Brasil, em razão de uma mudança metodológica da agência de risco que beneficiou companhias do exterior. Agora, o banco espanhol tem nota ba1, enquanto o Brasil e os demais grandes bancos estão em ba2. O Santander depende de mais uma elevação para chegar ao sonhado grau de investimento pela Moody’s.
Regra. Antes, nenhum banco avaliado pela Moody’s no Brasil podia ter avaliação superior à nota soberana do País. A metodologia foi alterada e a agência unificou os ratings de depósitos e dívida. Mudou o limite máximo do rating de emissão de dívida para instituições não soberanas. Com isso, todos os principais concorrentes do Santander subiram uma nota e saíram de Ba3 para Ba2. Só o banco espanhol avançou dois degraus. Com a matriz na Europa, tem mais solidez financeira em moeda estrangeira.
Contato: colunadobroadcast@estadao.com
Siga a @colunadobroad no Twitter
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.