Nem um nem outro Além de não dispor de um seguro, o Museu Nacional não tinha qualquer tipo de proteção contra incêndio ou gerenciamento de risco a despeito da sua importância para a cultura e história brasileira. Uns três pontos de sprinklers, os chamados "chuveiros automáticos", seriam suficientes para conter o início do fogo em um ambiente do Museu, de acordo com o diretor-geral do Instituto Sprinkler Brasil (ISB), Marcelo Lima.
É geral Não é só o Museu Nacional. A maioria dos museus no Brasil não possui sistemas de sprinklers, segundo o ISB. Pesa, sobretudo, o fato de a legislação só exigir o sistema de proteção para empreendimentos novos ou que passaram por grandes reformas e também resistência por parte da comunidade cultural que teme prejuízo às obras.
Depois da tragédia Os chuveiros automáticos não resolvem tudo sozinhos, mas são parte de um conjunto de medidas de prevenção a ocorrências de incêndio. O Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, está instalando um sistema de sprinklers após o incêndio, em 2015, que destruiu toda a sua estrutura. O Teatro Cultura Artística, em SP, idem. Já o Museu da Imagem e Som, que ganhou uma nova sede no Rio de Janeiro, também terá sprinkler. Estados Unidos e a Grã-Bretanha já são referência no mundo no uso de sprinklers. Procurada, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que administra o Museu Nacional, não comentou.
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