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Bastidores do mundo dos negócios

Nyse se separa da ATS e abandona projeto de nova bolsa no Brasil

A bolsa de valores de Nova York (Nyse), que pertence à Intercontinental Exchange (ICE), pôs fim à parceria que detinha no Brasil para abrir uma nova bolsa. A companhia possuía 20% da ATS, que é, no momento, a única interessada em montar uma concorrente à B3, empresa fruto da união entre BM&FBovespa e Cetip. Com a saída da Nyse, a ATS fica sozinha nos planos de criar uma nova bolsa no Brasil e passa a ser integralmente da Americas Trading Group (ATG). Um dos investidores da ATS é o fundo de pensão dos Correios, o Postalis.

Por Coluna do Broad
Atualização:

Outdoor A marca da Nyse sempre foi bastante enfatizada pela ATS. Estampava, inclusive, os cartões de visita dos executivos. Mas a bolsa americana preferiu exercer uma opção de venda, que venceu no mês passado. Desde 2015, Nyse e ATG estavam em processo de arbitragem. As empresas não comentaram o assunto.

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Não desiste nunca A ATS tem dito que o seu plano de abrir uma bolsa de valores no Brasil está mantido. A companhia, inclusive, manifestou ao Cade que, na sua visão, a proposta comercial para que a sua clearing, a ACS, tenho acesso à Central Depositária de Ativos (CSD, na sigla em inglês) da B3 não atende a requisitos mínimos e prevê que o caso vá para arbitragem. Procurada, a B3 informou que tomou conhecimento da petição e que está avaliando. Disse ainda que nos termos do Acordo de Controle de Concentração (ACC) firmado com o Cade, a B3 mantém negociações com a ACS.

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