Saia justa. Diante do cenário, a Odebrecht se preparou para a não consolidação das dívidas. Caso o assunto mereça maior discussão, um prazo de cerca de 90 dias será aberto para a análise do plano pelos credores.
Zero a dez. Há impasses ainda na mesa que podem inviabilizar as assembleias marcadas para este mês. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), maior credor entre as instituições públicas, quer tirar a Odebrecht do controle da Atvos, o braço de etanol. Já conseguiu adesão de outros bancos para a ideia e as discussões caminham para uma gestão temporária da Atvos pelas instituições, sob nova governança. A venda da Atvos, que foi pedida pelo BNDES, ficaria para depois.
Falta ainda... A Odebrecht ter acordo assinado com detentores de US$ 3 bilhões em bonds (títulos de dívida emitidos no exterior) feitos pelo braço financeiro do grupo, em recuperação judicial, mas que são garantidos pela OEC, que não está em recuperação judicial e renegocia essa dívida. Procurado, o grupo Odebrecht não respondeu a pedido de entrevista.
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