Caro
A construção da sede da Odebrecht foi financiada por um Certificado de Recebível Imobiliário (CRI) adquirido pelo Itaú em que o lastro são os aluguéis pagos pelas subsidiárias que também ocupam o prédio. Após reajustes previstos no contrato, o valor da locação ficou caro e não permite rescisão. Com a crise, os prédios corporativos daquela região são alugados por menos da metade.
Sem desconto
A Odebrecht quer vender o prédio, continuar como inquilina e reduzir os valores de locação. Já o Itaú tem se recusado a dar desconto no aluguel, pois o contrato do CRI vence só depois de 2020 e assegura os recebíveis ao banco. O Itaú não comentou. Já a Odebrecht disse que "avalia constantemente oportunidades de venda de ativos fixos não operacionais que contribuam para a reciclagem de capital, criação de valor e liquidez da empresa". (Circe Bonatelli)
Siga a @colunadobroad no Twitter