OEC estica para 25 de julho negociações sigilosas com credores

A OEC, braço de engenharia e construção da Odebrecht, esticou para até o dia 25 de julho a vigência do acordo de confidencialidade nas negociações com um grupo de credores, que têm 45% dos US$ 2,9 bilhões de bônus garantidos pela companhia. Isso significa que as partes precisarão de mais tempo para chegarem a um consenso sobre como essa dívida será trocada. A principal discussão nesse momento está no tamanho do desconto que esses credores terão. Por enquanto, o que se comenta é que perderão cerca de 70% do que investiram. Se não chegarem a um bom termo até o dia 25, as informações que a OEC disponibilizou aos credores em confidencialidade passam a ser públicas.

Wall Street. Assessorados pela Moelis & Company e pela banca norte-americana Cleary Gottieb Steen & Hamilton, a OEC se reuniu nos últimos dias com esses investidores, constituídos por quatro grandes fundos de hedge norte-americanos, entre os quais o Gramercy, que tem como principal estrategista o guru em mercados emergentes Mohamed El-Erian. No contexto do pedido de recuperação pela Odebrecht SA, as negociações da OEC com os detentores de bônus é uma das principais conversas no momento. Procurada, o OEC não respondeu.

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