Bastidores do mundo dos negócios

Para a Oi, oferta da Highline é "boa o suficiente"; empresa ameaça desistir


Por Fernanda Guimarães

A oferta da Highline, do fundo americano Digital Colony, pelos ativos móveis da Oi foi considerada pela operadora "boa suficiente", disse uma fonte próxima da empresa ao Estadão/Broadcast.  Isso significa que, mesmo que a empresa não faça nova proposta, ela segue na disputa pelos ativos móveis da operadora, colocando, assim, mais tensão em relação ao tema.  A exclusividade de negociação da Highline vai até segunda-feira, dia 3. O trio de operadoras - Tim, Vivo e Claro - fez uma oferta conjunta de R$ 16,5 bilhões pelos ativos no começo desta semana, em contrapartida à da Highline, que até aqui não apresentou nenhum comunicado de desistência formal à Oi, disse a fonte. Na prática, a fonte disse que a negociação com a americana segue válida.

Segundo a fonte, a Oi não analisará apenas o valor da proposta caso a diferença entre as ofertas seja pequena, "de até 5%", exemplificou.  Isso significa que a tele analisará outros pontos, como o risco de execução. Ele citou, como exemplo, a chance de aprovação pelo órgão antitruste, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Especialistas consideram que a oferta da Highline teria mais chances de aprovação pelo Cade.

Ontem, uma fonte disse ao Estadão/Broadcast que a Highline havia desistido de disputar a rede móvel da Oi. Hoje, reiterou que a formalização deve ocorrer na segunda-feira. Se isso ocorrer, o trio de operadoras ganha a exclusividade das negociações.

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No centro da disputa está a posição de "stalking horse", para o leilão dos ativos. Isso significa que quem ficar com essa carta terá o direito de fazer o primeiro lance e pode, ainda, se desejar, cobrir caso apareça uma proposta com o preço maior.

As três teles, por sua vez, estão preparadas para assumir a exclusividade na negociação, também segundo fontes. As empresas já estão, inclusive, com o plano traçado sobre a divisão dos ativos.

Na nova oferta divulgada esta semana, as operadoras afirmaram que o valor estava em linha com a regulação e, ainda, endereçava "as necessidades financeiras do Grupo Oi, de amplo conhecimento do mercado em geral, para que este possa implementar seu plano estratégico e atender seus credores".

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Conforme apurou a Coluna do Broadcast, os credores da Oi, em recuperação judicial, estavam reticentes com a oferta agressiva da Highline do Brasil. Havia preocupação quanto à capacidade de pagamento do valor, já que a companhia teria de buscar dinheiro no mercado.

A Highline foi fundada pelo Pátria e comprado pela norte-americana Digital Colony.

Procurada, a Oi não comentou até o momento.

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Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 01/08/2020 às 12:21:38 .

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

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Contato: colunabroadcast@estadao.com

A oferta da Highline, do fundo americano Digital Colony, pelos ativos móveis da Oi foi considerada pela operadora "boa suficiente", disse uma fonte próxima da empresa ao Estadão/Broadcast.  Isso significa que, mesmo que a empresa não faça nova proposta, ela segue na disputa pelos ativos móveis da operadora, colocando, assim, mais tensão em relação ao tema.  A exclusividade de negociação da Highline vai até segunda-feira, dia 3. O trio de operadoras - Tim, Vivo e Claro - fez uma oferta conjunta de R$ 16,5 bilhões pelos ativos no começo desta semana, em contrapartida à da Highline, que até aqui não apresentou nenhum comunicado de desistência formal à Oi, disse a fonte. Na prática, a fonte disse que a negociação com a americana segue válida.

Segundo a fonte, a Oi não analisará apenas o valor da proposta caso a diferença entre as ofertas seja pequena, "de até 5%", exemplificou.  Isso significa que a tele analisará outros pontos, como o risco de execução. Ele citou, como exemplo, a chance de aprovação pelo órgão antitruste, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Especialistas consideram que a oferta da Highline teria mais chances de aprovação pelo Cade.

Ontem, uma fonte disse ao Estadão/Broadcast que a Highline havia desistido de disputar a rede móvel da Oi. Hoje, reiterou que a formalização deve ocorrer na segunda-feira. Se isso ocorrer, o trio de operadoras ganha a exclusividade das negociações.

No centro da disputa está a posição de "stalking horse", para o leilão dos ativos. Isso significa que quem ficar com essa carta terá o direito de fazer o primeiro lance e pode, ainda, se desejar, cobrir caso apareça uma proposta com o preço maior.

As três teles, por sua vez, estão preparadas para assumir a exclusividade na negociação, também segundo fontes. As empresas já estão, inclusive, com o plano traçado sobre a divisão dos ativos.

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Conforme apurou a Coluna do Broadcast, os credores da Oi, em recuperação judicial, estavam reticentes com a oferta agressiva da Highline do Brasil. Havia preocupação quanto à capacidade de pagamento do valor, já que a companhia teria de buscar dinheiro no mercado.

A Highline foi fundada pelo Pátria e comprado pela norte-americana Digital Colony.

Procurada, a Oi não comentou até o momento.

 

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Segundo a fonte, a Oi não analisará apenas o valor da proposta caso a diferença entre as ofertas seja pequena, "de até 5%", exemplificou.  Isso significa que a tele analisará outros pontos, como o risco de execução. Ele citou, como exemplo, a chance de aprovação pelo órgão antitruste, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Especialistas consideram que a oferta da Highline teria mais chances de aprovação pelo Cade.

Ontem, uma fonte disse ao Estadão/Broadcast que a Highline havia desistido de disputar a rede móvel da Oi. Hoje, reiterou que a formalização deve ocorrer na segunda-feira. Se isso ocorrer, o trio de operadoras ganha a exclusividade das negociações.

No centro da disputa está a posição de "stalking horse", para o leilão dos ativos. Isso significa que quem ficar com essa carta terá o direito de fazer o primeiro lance e pode, ainda, se desejar, cobrir caso apareça uma proposta com o preço maior.

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