A Órama, plataforma de investimento voltada às pessoas físicas, se estrutura para ampliar seu negócio também no crédito para pessoas jurídicas, seguindo uma tendência nessa indústria. O modelo a ser seguido se baseia na intermediação, com a Órama fazendo a ponte entre a empresa e a instituição financeira na operação de crédito. A garantia desse empréstimo são os investimentos feitos pela empresa na plataforma, o que barateia o custo da operação. Um plano piloto já está em andamento e a expectativa é que o serviço esteja disponível no início do ano que vem. O principal cliente serão empresas que tenham faturamento mínimo de R$ 150 milhões.
Um pouco mais. A Órama vem ampliando seus negócios e a entrada da Sulamérica, que adquiriu 25% de participação na instituição este ano, tem ajudado nesse sentido. Além da pessoa jurídica, outro plano em andamento é o de prestação de serviços financeiros a clientes investidores, com a oferta de cartão de crédito e pagamentos. No campo dos investimentos, recentemente passou a ter o serviço de home broker.
Na onda. O fato de estar próxima da Sulamérica abre a possibilidade de ampliar a distribuição de seus produtos. Pelo menos parte dos 36 mil corretores de seguros da Sulamérica podem se interessar pelo negócio de investimento. Hoje, a Órama tem 234 profissionais ligados à sua plataforma e deve fechar o ano com 300. Também seguindo tendência, está oferecendo aos agentes autônomos a plataforma no modelo white label, no qual o profissional fica livre para exibir a sua própria marca para o cliente. A Órama já cresceu este ano, até agosto, 85% em relação a todo o ano de 2019. A expectativa é que feche 2020, com uma receita entre R$ 80 milhões e R$ 90 milhões.
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