Beiradas. A abertura de capital da Caixa, aventada em todos os últimos governos, também estaria no radar de Guimarães, que presidirá o banco a partir de janeiro e é conhecido por sua trajetória de privatizar ativos estatais. A atual equipe econômica orientou a futura gestão a privatizar o banco "pelas bordas" e deixar esse passo para depois. Guimarães tem tido conversas diárias com os atuais integrantes do Ministério da Fazenda. Ontem, dia 29, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que as privatizações não contemplam Banco do Brasil e Caixa.
Puxa a fila. Nesta estratégia de fatiar ativos, o primeiro que entrará na mira da nova gestão do banco público é a operação de seguros, que ficará sob o guarda-chuva da Caixa Seguridade. Um processo de venda do balcão já está em andamento e sua conclusão é exatamente a abertura de capital nos moldes da BB Seguridade, que concentra as operações de seguros do Banco do Brasil. Outra operação que deve voltar ao radar é a procura de um sócio para a área de cartões da Caixa. Procurado, o banco não comentou.
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