Parente foi indicado ao cargo na BRF pela Península, de Abílio Diniz, hoje o presidente do conselho da empresa.
Para poder assumir o conselho da BRF, Parente precisa deixar a cadeira na Bolsa. Isso porque pelo acordo assumido com o governo ao se tornar presidente da Petrobras, há dois anos, foi acertado que o executivo não poderia ficar em mais de um conselho fora do Sistema Petrobras.
Na época, a BM&FBovespa acabava de fechar acordo de fusão com a Cetip e permanecer no cargo foi um dos pontos que Parente debateu antes de aceitar ir para a Petrobras.
Parente disse que se sentia responsável pelo processo de fusão da Bolsa, que estava naquele momento em andamento, e que por isso seu desejo era de prosseguir no cargo.
Agora, contudo, a situação é outra. A fusão já completou um ano, após os avais regulatórios e a integração das companhias está em ritmo acelerado e deve se encerrar no fim do ano.
O vice-presidente do Conselho de Administração da B3, Antonio Quintella, ex-presidente do Credit Suisse e sócio e presidente do Canvas Capital, deve assumir o comando do colegiado.
Siga a @colunadobroad no Twitter