Mariana Durão
04 de dezembro de 2020 | 05h03
Polícia Federal recolhe material para investigação. Foto: Werther Santana / Estadão
As fraudes e os crimes econômicos atingiram 46% das empresas brasileiras nos últimos dois anos. Suborno e corrupção (41%), fraude contábil (40%) e fraude cometida pelo consumidor (35%) encabeçaram a lista dos crimes mais comuns cometidos nas empresas locais no biênio 2018-2019.
No mercado. De 235 companhias ouvidas pela consultoria PwC, responsável pelo levantamento, só 8% afirmaram ter sofrido com uso de informação privilegiada, o chamado crime de “insider” no jargão do mercado.
Dormindo com o inimigo. Fraudes cometidas dentro da organização causam potencialmente muito mais prejuízos. Quando o criminoso está dentro da empresa, 43% relatam perder US$ 100 milhões ou mais. Esses crimes costumam resultar em ações contra a empresa e os envolvidos, gerando danos à reputação.
Por aqui. No total, 19% dos participantes brasileiros informaram ter perdido mais de US$ 50 milhões. Uma fatia de 43% planeja aumentar gastos com prevenção a fraudes nos próximos dois anos.
Último a saber. A pesquisa mostra que 55% das organizações conduziram investigação de seu pior caso de fraude. Apenas 29%, entretanto, levaram o caso ao conselho de administração.
Contato: colunabroadcast@estadao.com
Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 03/12/2020 às 10:32
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