Apesar de o governo tentar influenciar diretamente na gestão da Petrobras e de ter trocado três vezes seu comando nos últimos dois anos - duas delas somente em 2022 -, a companhia continua arrumando a casa: agora, a petroleira consegue pagar o juro de sua dívida com apenas 15 dias de geração de caixa. A alta no preço do petróleo ajuda, mas a estatal vem ao longo dos últimos anos reduzindo o tamanho de suas dívidas e colocando dinheiro em negócios que geram maior valor.
Em 2016, ano marcado pela pior relação entre dívida e geração de caixa, a companhia levava 100 dias para ter fluxo de caixa operacional suficiente para pagar o juro de US$ 7,3 bilhões de suas dívidas. Em março de 2022, tendo como base o resultado dos últimos 12 meses, a petroleira empregou apenas 15 dias de seu fluxo de caixa operacional para o pagamento de US$ 1,7 bilhão em juros.
Endividamento da petroleira atingiu o ápice em 2014
Em 2014 foi, no entanto, o ano em que o endividamento bruto da Petrobras chegou ao ápice, atingindo cerca de US$ 160 bilhões, com os contratos de arrendamento que passaram a compor a dívida em 2019. Atualmente, a dívida bruta da Petrobras é de aproximadamente US$ 58,6 bilhões.
Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 31/05/22, às 16h38
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