O escritório Pinheiro Neto está abrindo escritório no Japão, aproveitando as oportunidades previstas com a prometida agenda positiva de crescimento brasileira. Mas a decisão de expandir sua atuação por lá veio também da necessidade que as empresas japonesas estão demonstrando por novos mercados, que enfrentam competição acirrada dos chineses na Ásia. O Brasil, além de ser um mercado com enorme potencial consumidor, concentra a maior colônia japonesa. Por isso, os empresários japoneses acreditam que essa afinidade histórica do brasileiros com os japoneses pode limitar a concorrência chinesa.
Médias. O Pinheiro Neto identificou também que entre as empresas olhando para o Brasil estão várias de menor porte, com potencial de realizar negócios com o País, mas que esbarram em limitações da língua ou da pouca compreensão de regras comerciais e tributárias brasileiras.
Quebrando o gelo. Para romper essa barreira, o Pinheiro Neto destacou a sócia Yuka Ono, com dez anos de vivência no Japão. Além de setores tradicionais como infraestrutura, construção, consumo, farmacêutico e automobilístico, o de fintechs, especialmente de meio de pagamentos, está na mira dos japoneses. Com 42% de seus clientes com matriz ou capital estrangeiro, o escritório viu aumentar em mais de 40% os casos asiáticas em três anos.
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