A incorporadora e construtora Viver, em processo de recuperação judicial, já teria começado a dar contorno ao plano que será apresentado aos credores. Para abater parte da dívida de R$ 1 bilhão, a empresa pretende oferecer apartamentos e terrenos aos bancos credores, que poderiam levar os ativos a leilão. No entanto, haverá esforço dos administradores para preservar os terrenos mais estratégicos, de modo a garantir o lançamento de novos projetos pela incorporadora no futuro. O plano passa ainda pela proposta de um desconto relevante na dívida.
Data marcada
Os credores da companhia conhecerão o plano de recuperação judicial no dia 31 de janeiro. Na verdade, serão 17 planos. Isso porque a Justiça impediu a consolidação total da dívida da holding e de todos os 64 empreendimentos imobiliários representados por Sociedades de Propósito Específico (SPEs).
Ordens são ordens
Por determinação judicial, a Viver deverá separar as 16 SPEs em que foi estabelecido o patrimônio de afetação - instrumento jurídico que isola passivos e ativos de cada empreendimento do restante do grupo para evitar contaminações, como ocorreu na Encol. Dessa forma, cada uma dessas 16 SPEs terá uma proposta. Já o 17º plano consolidará a dívida da holding e das 48 SPEs restantes. (Circe Bonatelli)
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