Cristiane Barbieri
02 de dezembro de 2020 | 05h29
Além das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador voltaram a figurar na lista das mais promissoras em 2020, no ranking Global Cities da consultoria Kearney. Em sua 10ª edição, o estudo anual mede o desempenho atual e o potencial de 151 cidades para atrair e reter investimentos, pessoas e ideias.
Derrapada. Incapaz de atrair talentos e lidar com a informação de forma a melhor suportar suas atividades de negócios, São Paulo caiu da 33ª para a 42ª posição, entre 2019 e 2020. Sua fortaleza continua sendo o grande volume de negócios – a capital paulista ocupa o 16º lugar quando considerada apenas esta métrica.
Rabeira. Rio de Janeiro e Belo Horizonte perderam 15 e 16 posições no ranking entre 2019 e 2020, ocupando as 72ª e 113ª posições, respectivamente. Porto Alegre (116) e Salvador (120) não apareceram na lista de 2019. Em 2018, ocupavam 93º e 101º lugares, respectivamente.
Podium. Na liderança do ranking, Nova York, Londres, Paris e Tóquio, nesta ordem, encabeçam a lista das melhores cidades do índice. A cidade norte-americana surge como a melhor e mais influente do mundo pelo oitavo ano consecutivo.
Novos tempos. Este ano, além das 27 métricas do ranking até 2019, o número de unicórnios (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão) e de universidades de medicina também passou a ser considerado. Assim, as cidades fortes em empreendedorismo apareceram em melhores colocações em 2020.
Olho no futuro. São Francisco, por exemplo, foi a maior beneficiária, angariando nove posições – passou da 22ª para a 13ª cidade mais promissora do mundo. Xangai também saltou sete posições, ocupando o 12º lugar; Munique passou de 32ª para 24ª colocada e Seattle subiu dois degraus, para a 25ª posição.
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