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Bastidores do mundo dos negócios

Prazo e burocracia pesam e União fica fora da oferta de ações do BB

Uma combinação de prazo apertado e burocracias internas no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deixou a União de fora da oferta subsequente de ações (follow on) do Banco do Brasil. Jogou contra, sobretudo, a forma como foi encaminhado o processo dentro do banco de fomento que teria atrapalhado o andamento da operação. Havia a necessidade de que os trâmites fossem rápidos em razão da divulgação dos resultados do BB, no mês que vem. Nem a clara orientação do governo Bolsonaro para vender os papéis que excediam o controle nas mãos da União - o que motivou a transferência dessas ações para o BNDES - adiantou. Com isso, o follow on é esperado para ser anunciado nos próximos dias, mas sem a fatia em questão.

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Por Coluna do Broadcast
Atualização:

O que vem por aí? Sem as ações que foram transferidas para o BNDES, a oferta do BB será reduzida em cerca de R$ 1 bilhão e pode movimentar menos de R$ 6 bilhões, considerando a cotação de fechamento de ontem, de R$ 43,42. O cálculo leva em conta a participação do banco detida pelo FI-FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal, e o limite para a venda de até 64 milhões de ações mantidas na tesouraria do BB.

Quando? A precificação da oferta do BB deve acontecer possivelmente na semana que vem. A expectativa com o follow on deve pressionar os papéis do BB para baixo. As ações do BB fecharam o pregão de ontem com queda de 3,40%. Procurados, BB, Caixa e BNDES não comentaram.

Contato: colunabroadcast@estadao.com Siga a @colunadobroadcast no Twitter

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