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Bastidores do mundo dos negócios

Quarta maior operadora de logística do mundo desembarca no Brasil

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Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:
Comércio eletrônico ganhou maior peso, em meio ao isolamento social imposto pela pandemia. Foto: Rafael Arbex/Estadão Conteúdo

Mais uma gigante de galpões logísticos acaba de aterrissar no mercado brasileiro, seguindo o rastro da explosão do comércio eletrônico e da demanda crescente por centros de armazenagem e distribuição de mercadorias. Trata-se da americana Exeter Property Group, empresa com sede na Filadélfia e apontada como a quarta maior gestora de empreendimentos logísticos do mundo, atrás apenas de GLP, Blackstone e Prologis, esta última a líder da categoria. Todas as três primeiras já têm negócios no País.

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Parceiros. A vinda da Exeter se deu pelas mãos do fundo de investimento sob gestão da XP Vista Asset Management, que a contratou como consultora imobiliária. A operadora americana vai assessorar o fundo na escolha de terrenos, avaliação de preços, formato dos galpões e perfil de locadores e fornecedores.

Gestores. À frente do trabalho da Exeter está o executivo Jonathan O'Day, que liderou a GLP quando esta empresa chegou ao País na última década e arrematou todo o portfólio de galpões das brasileiras HSI e BR Properties, assumindo a dianteira do mercado nacional. Do lado da XP, estão os gestores de fundos Pedro Carraz (ex-BRMalls) e Gabriel Paz (ex-HSI e ex-Cyrela).

Mãos à obra. Sob gestão da XP, o fundo captou meio bilhão de reais no fim de 2020 e está, agora, avançando nos trabalhos para aquisição de terrenos e início de obras. Ao todo, o fundo pretende desenvolver quatro galpões, com entregas programadas entre o fim de 2021 e 2024. As unidades ficarão em Jandira (SP), de 17,6 mil m2; Embu das Artes (SP), 32,7 mil m2; Extrema (MG), de 74 mil m2; e o maior de todos em Cajamar (SP), com 150 mil m2, cujo desenvolvimento será dividido em três etapas.

Novo dono. Em paralelo a toda essa movimentação, a Exeter assinou nos últimos dias um acordo para ser adquirida pela sueca EQT, numa transação de US$ 1,9 bilhão. A compradora é uma empresa de private equity e fundos imobiliários peso-pesado, com mais de 60 bilhões de euros sob gestão.

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Contato: colunabroadcast@estadao.com

Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 1/2/2021 16:42:13 .

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