EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores do mundo dos negócios

Reaquecimento das vendas de imóveis engorda arrecadação com ITBI em SP

PUBLICIDADE

Foto do author Circe Bonatelli
Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:

Com o reaquecimento das vendas de imóveis em São Paulo, o pagamento de Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) pelos cidadãos vem engordando ano a ano o orçamento da Prefeitura de São Paulo. Em 2019, foram colocados nos cofres do município R$ 2,40 bilhões com esse imposto, 21% mais do que em 2018 (R$ 1,98 bilhão) e 61% mais do que em 2014 (R$ 1,49 bilhão), quando o mercado imobiliário local teve seu o pior momento de vendas em meio à crise econômica nacional.

PUBLICIDADE

Cofrinho cheio. A Prefeitura da capital paulista prevê arrecadar R$ 2,2 bilhões em 2020 com ITBI. O montante é um pouco menor do que o de 2019 porque o imposto é pago no momento de entrega das chaves, e não na hora da venda. Neste momento, o setor está iniciando um novo ciclo de obras após desovar o estoque de unidades prontas, acumulado na crise. Portanto, o volume arrecadado com ITBI deve dar um novo salto daqui três ou quatro anos, quando forem entregues os imóveis provenientes do recorde de lançamentos do ano passado.

Subidinha. Desde 2015, o ITBI corresponde a uma fatia de 3% do valor do imóvel em São Paulo. Antes disso era 2%. O valor foi elevado durante a gestão de Fernando Haddad (PT) para compensar travas no reajuste das alíquotas do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na época. Procurada, a Secretaria de Fazenda da Prefeitura afirmou que não existem discussões para aumentar novamente o porcentual do ITBI.

Notícia publicada no Broadcast no dia 26/02/2020, às 12:30:32

Contato: colunabroadcast@estadao.com

Publicidade

Siga a @colunadobroadcast no Twitter

Quer saber mais sobre o Broadcast? Fale conosco

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.