Por Mariana Durão
As regras de conteúdo local e a instabilidade jurídica são fantasmas que assustam o investidor estrangeiro interessado no País, segundo o presidente da petroleira BP do Brasil, Adriano Bastos. A uma plateia formada por executivos do setor de óleo e gás, em evento no Rio, ele citou o imbróglio entre a prefeitura do Rio e a concessionária Lamsa, que opera a Linha Amarela, como exemplo de insegurança jurídica. "A tentativa de encampar a concessão de uma estrada contra qualquer apoio jurídico cria ruído dentro da organização, porque a estabilidade jurídica é algo importantíssimo", afirmou.
Alô, Tarcísio
O presidente da BP foi taxativo: "quando você precifica um investimento isso entra na análise de risco". No mesmo momento em que Bastos dava o alerta, o ministro de Infraestrutura Tarcísio de Freitas anunciava em outro evento, na sede do BNDES, que a meta do governo federal é realizar de 40 a 44 licitações em 2020. Desse total, sete serão de rodovias.
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