As diferenças entre os pagamentos feitos a conselheiros das empresas chegam a 40.000%, segundo levantamento do especialista em governança corporativa Renato Chaves, que vasculhou os formulários de referência de 73 companhias que compõem o Ibovespa. O caso de maior discrepância foi encontrado na aérea Azul. O valor mais alto pago a um conselheiro é de R$ 11,4 milhões ao ano e o mais miúdo, R$ 28 mil. Em 19 delas, a diferença foi superior a 500%.
Dono. Segundo a Azul, a valor mais alto se refere ao "reconhecimento contábil da outorga de stock options feitas ao fundador, que também é o presidente do conselho em 2017. Como a outorga tem carência de 5 anos, precisamos fazer um reconhecimento contábil ao longo do período de carência. Esta contabilização não tem impacto em caixa para a empresa e a outorga de stock options é baseada em performance".
Todos iguais. Em apenas seis grupos o pagamento dos membros do conselho é linear: Petrobras, Bradespar, BB Seguridade, BR Distribuidora, B2W Digital e Hypera. A tabela completa será divulgada na segunda-feira no Blog da Governança.
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