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Bastidores do mundo dos negócios

Restrito à importação, negócio de maconha medicinal deve movimentar R$ 40 milhões em 2021

Por Marcelo Mota
Atualização:
Em alguns países, o uso de maconha com fins medicinais foi descriminalizado Foto: Reuters

O mercado de maconha para uso medicinal vem dobrando a cada ano, no Brasil. Levantamento realizado pela empresa de inteligência de mercado em cannabis Kaya Mind aponta que, mesmo restrito à importação e dominado pela burocracia, que leva a demoras angustiantes para recebimento de um remédio, esse negócio deve girar mais de R$ 40 milhões em 2021.

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Somente no primeiro semestre, foram R$ 21,8 milhões importados. No ano passado inteiro, foram R$ 21,86 milhões e, em 2019, R$ 9 milhões.

O compasso atual não compromete a estimativa de que esse mercado gire R$ 9,5 bilhões em 2025, feita pela própria Kaya Mind. Segundo o chefe de Inteligência da empresa, Thiago Cardoso, a projeção considera que o mercado se abrirá, com a permissão para cultivo em território brasileiro, como aconteceu em outros países nos quais o uso de maconha com fins medicinais foi descriminalizado.

SUS

Para a CEO da Kaya, Maria Eugenia Riscala, o mercado mudará de patamar quando o SUS passar a importar diretamente os medicamentos feitos a partir do óleo canabinoide. Por enquanto, só via Justiça. No primeiro semestre, foram movidas 154 ações para que o sistema público de saúde pagasse pelo tratamento, a um custo de R$ 40 mil por ação para o SUS, segundo a Kaya Mind.

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Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 22/09/2021 às 10h12.

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