Truco. A previsão inicial da RNI era de lançar apenas dois projetos dentro do MCMV em 2018, mas a forte demanda por moradias populares - somado ao bom desempenho de vendas das concorrentes MRV, Tenda e Direcional - estimulou a incorporadora a dobrar suas apostas. Os novos projetos fazem parte das faixas 2 e 3 (para famílias com renda de até R$ 4 mil e R$ 9 mil, respectivamente) e serão construídos em terrenos que seriam usados pela RNI para loteamentos. Os negócios dentro do MCMV representarão de 55% a 60% dos lançamentos da incorporadora em 2018, um patamar próximo ao de 80% de 2013, quando a ela decidiu suspender novos projetos no setor.
Revisão. A RNI abandonou o MCMV naquele ano porque considerou que os limites de preços dos imóveis na época apertavam muito as margens, gerando prejuízo pelo menor desvio de custo ou prazo da obra. De lá pra cá, porém, o programa foi recauchutado pelo governo federal, com ajustes em subsídios, tetos de preços e faixas de beneficiários, ajudando a transformar o segmento popular no mais aquecido no mercado imobiliário nacional. (Circe Bonatelli)
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