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Bastidores do mundo dos negócios

Rolagem de dívidas da JBS com bancos soma R$ 17 bi

A renegociação da dívida da JBS com bancos envolveu cerca de R$ 17 bilhões. As instituições financeiras, que incluem Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Santander, HSBC, Citi e outras estrangeiras, aceitaram rolar tal montante por 24 meses. Em troca, exigiram que 80% do que o grupo J&F obter com a venda de ativos sejam usados para abater a dívida que as empresas da holding possuem com os bancos.

Por Coluna do Broad
Atualização:

+ Presidente do BNDES diz que JBS é 'um dos negócios mais bem sucedidos'

Catapulta O empurrão para que as instituições financeiras aceitassem rolar a dívida no curto prazo foi a venda da Alpargatas, outra empresa do grupo J&F, por R$ 3,5 bilhões. Boa parte dos recursos foi para quitar o saldo do empréstimo de R$ 2,7 bilhões que a holding tomou junto à Caixa para comprar o ativo das mãos da Camargo Corrêa, há cerca de dois anos.

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Antes só O Itaú Unibanco ficou de fora da renegociação da JBS com os bancos e optou por um acerto individual. A cada dois terços que for quitado da dívida, o banco renova um terço. A exposição do Itaú à JBS é em torno de R$ 1,5 bilhão. Procuradas, as instituições não comentaram alegando sigilo bancário. A JBS informou que não fará comentários adicionais à ata da reunião do Conselho de Administração, publicada na última sexta-feira (14).

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