Colisões e quedas foram responsáveis por mais da metade dos valores indenizados (57%) por seguradoras no segmento de aviação entre os anos de 2013 e 2018, em um total de US$ 9,3 bilhões em perdas no mundo. A conclusão é de estudo sobre o segmento feito pela resseguradora Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS) em parceria com a Universidade Aeronáutica Embry-Riddle. Foram analisados mais de 50 mil sinistros no setor de aviação, com valores somados que ultrapassam os US$ 16,3 bilhões.
Além... O fato de colisões e quedas serem a principal causa de sinistros no segmento não se deve somente aos maiores desastres aéreos. A estatística inclui aterrissagens forçadas, colisões com aves e incidentes em solo. Mão de obra defeituosa e manutenções mal executadas são a segunda maior causa de sinistros, seguidas por falha mecânica.
... do horizonte. Novos desafios estão surgindo, segundo o relatório da AGCS. Estima-se que serão necessários cerca de 800 mil novos pilotos para os próximos 20 anos, o dobro da força de trabalho atual, o que acende um alerta para o processo de recrutamento e treinamento. Por outro lado, incidentes em solos ainda mais caros, suporte financeiro (lucros cessantes) em eventos cibernéticos e acidentes envolvendo drones, além de problemas decorrentes de turbulência, impactarão o cenário futuro de perdas.
Notícia publicada no Broadcast dia 24/12/2019, às 09:48:36
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