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Bastidores do mundo dos negócios

Sem home office, mais pobres recorrem a aplicativo de carro e ricos ficam em casa

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Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:
Uber lançou conta digital em parceria com o Digio, do Bradesco.  Foto: Patrícia Cançado/Estadão

A pandemia escancarou o tamanho da desigualdade social no Brasil em relação aos meios de transporte. Em um ano, o número de corridas por aplicativo de carro realizadas pela parcela mais pobre da sociedade aumentou 36%, enquanto o número de corridas entre a parcela mais rica caiu quase pela metade, 41%. Os dados constam de pesquisa feita pela empresa 99, e apontam que a faixa de menor renda está recorrendo cada vez mais aos carros por aplicativo como alternativa ao transporte público lotado, enquanto a parcela mais rica passou a ficar mais em casa.

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O levantamento compara o número de corridas em fevereiro do ano passado - quando ainda não havia pandemia no País - com fevereiro deste ano - em meio à crise amplamente instalada. O foco foram as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.

Trabalhadores não puderam ficar em casa

Pessoas que ganham menos não puderam manter o home office e o isolamento social, pois precisam sair de casa para trabalhar. São profissionais que atuam, em sua maioria, em funções que não permitem o trabalho remoto, como caixas de supermercados, diaristas, porteiros ou atendentes em lojas, explica a diretora de Operações da 99, Lívia Pozzi.

Já os mais ricos puderam permanecer em casa, seja fazendo home office, seja utilizando alguma reserva financeira que conseguiram economizar. Além disso, ao sair de casa, as pessoas com maior poder aquisitivo costumam usar o carro próprio, o que não é a realidade para os mais pobres, complementa a executiva.

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Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 26/03/2021, às 17:31:29 .

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