Quase metade. A Setin, do empresário Antônio Setin, terá 45% da Mundo Apto, enquanto a Capital, de Pauderley Avelino (irmão gêmeo do ex-deputado federal Pauderney, do DEM, um dos articuladores da lei dos distratos aprovada no ano passado), outros 45%. Há ainda um terceiro sócio não revelado com 10%. Para a presidência foi convocado Fernando Motta, ex-Rossi Residencial. Aliás, entre 2010 e 2017, Rossi e Capital mantiveram uma joint venture na região Norte, mas a parceria foi desfeita após os impactos da crise sobre as empresas e o enxugamento das operações.
Quase tudo. O MCMV respondeu por 75% dos lançamentos e 67% das vendas no País nos últimos 12 meses, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias. A chegada de uma nova empresa acirrará ainda mais a concorrência, que já conta com grandes como Cyrela, Eztec e RNI. Desde o ano passado, essas companhias passaram a desenvolver projetos para o MCMV, atraídas pelos financiamentos do FGTS com juros menores. (Circe Bonatelli)
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