Circe Bonatelli
30 de maio de 2022 | 16h30
Setor argumenta que também foi afetado pela pandemia Foto: Tiago Queiroz/Estadão
A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) está preparando uma ação judicial para pleitear a inclusão do setor no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) – iniciativa que zera as alíquotas de PIS, Cofins, CSLL e imposto de renda das empresas de eventos por um período de cinco anos.
O programa abrange cinemas, hotéis, casas de espetáculos e festas, além de empresas que organizam congressos, feiras, shows e outras atividades do gênero. As empresas proprietárias de shoppings ficaram de fora.
Na visão do presidente da Abrasce, Glauco Humai, o setor também deveria ser atendido porque os shoppings são locais de compras e eventos e também tiveram o funcionamento afetado pela pandemia. Humai argumenta que a lei acabou ficando dúbia porque, dentro de um mesmo equipamento, alguns setores foram ajudados e outros não.
O Perse tem um impacto previsto de R$ 2,5 bilhões em gastos para o governo federal. Ao aprovar a medida, o parlamentares argumentaram que o setor de eventos era um dos únicos que ainda não havia recebido um socorro emergencial na pandemia.
Este texto foi publicado no Broadcast no dia 30/05/22, às 15h23
O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.
Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.